Durante cinqüenta anos, os elefantes foram perseguidos e mortos em função das presas, as quais muitas vezes eram retiradas com o animal ainda agonizando, tudo em função da ganância do homem pelo marfim que alcançou um elevado valor no mercado mundial, o que, quase provocou a sua extinção. Graças aos esforços de alguns cientistas a espécie foi preservada. Esses cientistas, que até hoje estudam o comportamento e o desenvolvimento das manadas na África, constataram uma significativa alteração na procriação da espécie: depois de tantos anos de perseguição, algumas manadas passaram a gerar seus filhotes sem as presas.
Graças ao conhecimento espírita, esse comportamento da natureza é facilmente explicado: hoje sabemos que os animais são dotados de uma alma rudimentar em desenvolvimento, ou seja, o princípio inteligente. No caso registrado pelos cientistas, ficou claro que o princípio inteligente de cada elefante dessas manadas, a cada experiência vivida na espécie, foram registrando ao longo dos cinqüenta anos a perseguição e a violência sofridas em função das suas presas. Esses registros traumáticos acabaram provocando uma reação instintiva de auto defesa, bloqueando o desenvolvimento do marfim do qual se constituíam suas presas.
Diante desse fato, constatado cientificamente, eu me reporto ao Mestre de todas as ciências, quando afirma: " ... se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti. Melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno." (Mateus, Cap. XVIII, V. 9).
Da mesma forma que o princípio inteligente dos elefantes suprimiu o desenvolvimento das presas, a fim de preservar a espécie da perseguição implacável dos homens, muitos espíritos que em uma determinada vida, usaram mal os olhos, as mãos ou qualquer outro recurso inerente à sua natureza física, em atitudes maléficas ou violentas, causando o sofrimento à outrem, ao se encontrarem com a grande verdade da vida no mundo espiritual, são acometidos de um remorso profundo que queima como o "fogo do inferno", assolando a própria consciência. Depois de longos períodos nesse sofrimento, arrependidos, acabam clamando pela oportunidade de uma nova reencarnação.
Atendidos pela providência divina, alguns, ao iniciarem o processo de ligação com o novo corpo, apesar do esquecimento e do torpor de que são acometidos, característicos desse momento, os traumas e o remorso sofridos em função do mau uso de um determinado órgão, estão muito fortes no subconsciente, em função disso, instintivamente, a fim de se preservarem de reincidirem nos mesmos erros, acabam inibindo o desenvolvimento do órgão que lhes foi motivo de escândalo. É assim que muitos renascem com as mãos mirradas, cegos, coxos etc.
No caso dos elefantes, o princípio inteligente usou de um recurso da natureza para a preservação da vida e da espécie que lhe serve como valioso estágio evolutivo, no caso dos espíritos humanos, os recursos da natureza são usados para a preservação moral.
Como podemos observar, Jesus há dois mil anos falou sobre as questões humanas, abordando tudo o que o homem veio a conhecer e sobre tudo o que ainda vai descobrir, por isso Ele afirmou que as suas palavras jamais passarão!
Quando os homens se derem ao trabalho de estudá-Lo sob a luz do Espiritismo, sem o ranço acadêmico ou religioso, acabará descobrindo a si mesmo e se harmonizando com a sua natureza mais profunda.
Porque à luz do Espiritismo? Porque o Espiritismo, o Consolador Prometido é a continuação do trabalho do Mestre, ou seja, é o esclarecimento das suas revelações. Através desses esclarecimentos elaborados pelos espíritos superiores, sob a égide do Espírito de Verdade, é que passamos a compreender Jesus e começamos a entendê-lo na sua grandeza.
O importante não é apenas conhecer o conteúdo dos livros básicos, como os itens e os capítulos, é preciso absorver a essência e desenvolver uma consciência espírita e passar a viver em coerência com o conhecimento adquirido. Estudar as obras básicas, não significa decorá-las item por item, mais sim entendê-la de forma global, como um todo que deverá se constituir na base da verdadeira Consciência Espírita, o que, conseqüentemente, nos tornará Verdadeiros Cristãos.
Absorvida essa consciência, a própria vida falará conosco à semelhança do fato dos elefantes, confirmando à cada acontecimento à nossa volta as verdades com que o conhecimento espírita enriqueceu a nossa vida. Nesse estágio de compreensão, deixamos de ser empurrados pelas circunstâncias e passamos a direcionar e administrar a nossa existência com sabedoria.
A vida só é um mistério para quem se acomoda na ignorância, por isso Jesus afirmava: "Ouça quem tem ouvidos para ouvir e veja, quem tem olhos para ver."
Devo explicar que a ignorância a que me refiro, não é a ignorância inocente da infância do espírito, por essa todos nós passamos, mas aquela que tem olhos e não vê, ou melhor não quer ver, é a ignorância conveniente na qual muitos se acomodam, a qual campeia inclusive nos meios ditos esclarecidos e aculturados.
No livro O Evangelho de Chico Xavier, de autoria de Carlos A. Baccelli, consta uma afirmação de Chico, onde diz o seguinte: "Temos a fé raciocinada, mas na casa de Deus não devemos duvidar de nada."
Muitos radicalizam com relação aos conceitos da fé raciocinada e acabam congelando seus corações. Duvidam da misericórdia divina e abdicam dos maravilhosos recursos que a doutrina nos proporciona na sublime tarefa de socorrer os espíritos necessitados de orientação e consolo, menosprezam os recursos do passe, da cura, duvidando de tudo e de todos, acham que a solução de todos os problemas que afligem a humanidade, está apenas nas escolas doutrinárias, as quais, quase sempre, revestidas do ranço acadêmico no trato dos valores espirituais. Esquecem entretanto, que não podemos avançar na luz se não acendermos um farol para os irmãos da retaguarda, os quais precisam de orientação fraterna, socorro e assistência à suas necessidades físicas, materiais e morais. Por isso, a cada dia rareiam os verdadeiros apóstolos do Espiritismo e abundam os "Doutores e Professores espíritas". Não basta sermos espíritas no intelecto, é preciso que nos tornemos espíritas de coração! Se não revivermos o Cristo em nossas Casas Espíritas, abolindo a burocracia, o ranço acadêmico e o famigerado elitismo, o Espiritismo será apenas mais uma cultura, sem as conseqüências morais necessária a renovação da humanidade.
Não basta saber, é preciso iluminar-se! A luz que necessitamos, emana do coração, sem aliá-lo à nossa inteligência seremos intelectuais e aculturados, porém, baldos de virtudes, sem as quais, jamais alcançaremos a sabedoria.
Cérebro e coração! Duas forças que, quando harmonizadas entre si, conduzirão o homem ao seu elevado destino.
O Cristo é o exemplo e modelo dessa harmonia entre a inteligência e os sentimentos, por isso possui a sabedoria que O faz mestre de todas as ciências.
Para quem possui a fé raciocinada, seguir o Cristo não se trata de uma atitude religiosa, mas sim uma atitude inteligente, pois a medida que vamos buscando nos renovar a exemplo do Seu comportamento e dos Seus ensinamentos, estaremos aperfeiçoando nossas ações, nossos sentimentos e, conseqüentemente conquistando a paz! Pelo menos a paz relativa que o mundo em que vivemos pode nos oferecer. Em todos os itens e capítulos codificados por Kardec, os quais compõem as obras básicas, apontam para o Cristo, porém, não mais para o Cristo das religiões, mas sim o Cristo das Ciências, do Amor e da Inteligência, O mesmo cuja sabedoria exaltou as prostitutas em detrimento dos hipócritas, O mesmo que fez de Maria de Magdala, a mensageira da ressurreição, O mesmo que exaltou o samaritano, considerado homem sem Deus, mas cheio de coração, O mesmo que entrou na casa de um publicano para resgatá-lo para a luz, O mesmo que foi buscar o maior inimigo do cristianismo para fazê-lo Cristão, O mesmo que praticou a primeira cura a distância, quando curou o servo do centurião, O mesmo que andou pelas ruas junto aos aflitos e sofredores do caminho e sentou-se à mesa com os de má vida. É Esse Cristo que precisamos encontrar através do Espiritismo!
Ouçam quem tem ouvidos para ouvir e vejam quem tem olhos de ver!
Graças ao conhecimento espírita, esse comportamento da natureza é facilmente explicado: hoje sabemos que os animais são dotados de uma alma rudimentar em desenvolvimento, ou seja, o princípio inteligente. No caso registrado pelos cientistas, ficou claro que o princípio inteligente de cada elefante dessas manadas, a cada experiência vivida na espécie, foram registrando ao longo dos cinqüenta anos a perseguição e a violência sofridas em função das suas presas. Esses registros traumáticos acabaram provocando uma reação instintiva de auto defesa, bloqueando o desenvolvimento do marfim do qual se constituíam suas presas.
Diante desse fato, constatado cientificamente, eu me reporto ao Mestre de todas as ciências, quando afirma: " ... se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti. Melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno." (Mateus, Cap. XVIII, V. 9).
Da mesma forma que o princípio inteligente dos elefantes suprimiu o desenvolvimento das presas, a fim de preservar a espécie da perseguição implacável dos homens, muitos espíritos que em uma determinada vida, usaram mal os olhos, as mãos ou qualquer outro recurso inerente à sua natureza física, em atitudes maléficas ou violentas, causando o sofrimento à outrem, ao se encontrarem com a grande verdade da vida no mundo espiritual, são acometidos de um remorso profundo que queima como o "fogo do inferno", assolando a própria consciência. Depois de longos períodos nesse sofrimento, arrependidos, acabam clamando pela oportunidade de uma nova reencarnação.
Atendidos pela providência divina, alguns, ao iniciarem o processo de ligação com o novo corpo, apesar do esquecimento e do torpor de que são acometidos, característicos desse momento, os traumas e o remorso sofridos em função do mau uso de um determinado órgão, estão muito fortes no subconsciente, em função disso, instintivamente, a fim de se preservarem de reincidirem nos mesmos erros, acabam inibindo o desenvolvimento do órgão que lhes foi motivo de escândalo. É assim que muitos renascem com as mãos mirradas, cegos, coxos etc.
No caso dos elefantes, o princípio inteligente usou de um recurso da natureza para a preservação da vida e da espécie que lhe serve como valioso estágio evolutivo, no caso dos espíritos humanos, os recursos da natureza são usados para a preservação moral.
Como podemos observar, Jesus há dois mil anos falou sobre as questões humanas, abordando tudo o que o homem veio a conhecer e sobre tudo o que ainda vai descobrir, por isso Ele afirmou que as suas palavras jamais passarão!
Quando os homens se derem ao trabalho de estudá-Lo sob a luz do Espiritismo, sem o ranço acadêmico ou religioso, acabará descobrindo a si mesmo e se harmonizando com a sua natureza mais profunda.
Porque à luz do Espiritismo? Porque o Espiritismo, o Consolador Prometido é a continuação do trabalho do Mestre, ou seja, é o esclarecimento das suas revelações. Através desses esclarecimentos elaborados pelos espíritos superiores, sob a égide do Espírito de Verdade, é que passamos a compreender Jesus e começamos a entendê-lo na sua grandeza.
O importante não é apenas conhecer o conteúdo dos livros básicos, como os itens e os capítulos, é preciso absorver a essência e desenvolver uma consciência espírita e passar a viver em coerência com o conhecimento adquirido. Estudar as obras básicas, não significa decorá-las item por item, mais sim entendê-la de forma global, como um todo que deverá se constituir na base da verdadeira Consciência Espírita, o que, conseqüentemente, nos tornará Verdadeiros Cristãos.
Absorvida essa consciência, a própria vida falará conosco à semelhança do fato dos elefantes, confirmando à cada acontecimento à nossa volta as verdades com que o conhecimento espírita enriqueceu a nossa vida. Nesse estágio de compreensão, deixamos de ser empurrados pelas circunstâncias e passamos a direcionar e administrar a nossa existência com sabedoria.
A vida só é um mistério para quem se acomoda na ignorância, por isso Jesus afirmava: "Ouça quem tem ouvidos para ouvir e veja, quem tem olhos para ver."
Devo explicar que a ignorância a que me refiro, não é a ignorância inocente da infância do espírito, por essa todos nós passamos, mas aquela que tem olhos e não vê, ou melhor não quer ver, é a ignorância conveniente na qual muitos se acomodam, a qual campeia inclusive nos meios ditos esclarecidos e aculturados.
No livro O Evangelho de Chico Xavier, de autoria de Carlos A. Baccelli, consta uma afirmação de Chico, onde diz o seguinte: "Temos a fé raciocinada, mas na casa de Deus não devemos duvidar de nada."
Muitos radicalizam com relação aos conceitos da fé raciocinada e acabam congelando seus corações. Duvidam da misericórdia divina e abdicam dos maravilhosos recursos que a doutrina nos proporciona na sublime tarefa de socorrer os espíritos necessitados de orientação e consolo, menosprezam os recursos do passe, da cura, duvidando de tudo e de todos, acham que a solução de todos os problemas que afligem a humanidade, está apenas nas escolas doutrinárias, as quais, quase sempre, revestidas do ranço acadêmico no trato dos valores espirituais. Esquecem entretanto, que não podemos avançar na luz se não acendermos um farol para os irmãos da retaguarda, os quais precisam de orientação fraterna, socorro e assistência à suas necessidades físicas, materiais e morais. Por isso, a cada dia rareiam os verdadeiros apóstolos do Espiritismo e abundam os "Doutores e Professores espíritas". Não basta sermos espíritas no intelecto, é preciso que nos tornemos espíritas de coração! Se não revivermos o Cristo em nossas Casas Espíritas, abolindo a burocracia, o ranço acadêmico e o famigerado elitismo, o Espiritismo será apenas mais uma cultura, sem as conseqüências morais necessária a renovação da humanidade.
Não basta saber, é preciso iluminar-se! A luz que necessitamos, emana do coração, sem aliá-lo à nossa inteligência seremos intelectuais e aculturados, porém, baldos de virtudes, sem as quais, jamais alcançaremos a sabedoria.
Cérebro e coração! Duas forças que, quando harmonizadas entre si, conduzirão o homem ao seu elevado destino.
O Cristo é o exemplo e modelo dessa harmonia entre a inteligência e os sentimentos, por isso possui a sabedoria que O faz mestre de todas as ciências.
Para quem possui a fé raciocinada, seguir o Cristo não se trata de uma atitude religiosa, mas sim uma atitude inteligente, pois a medida que vamos buscando nos renovar a exemplo do Seu comportamento e dos Seus ensinamentos, estaremos aperfeiçoando nossas ações, nossos sentimentos e, conseqüentemente conquistando a paz! Pelo menos a paz relativa que o mundo em que vivemos pode nos oferecer. Em todos os itens e capítulos codificados por Kardec, os quais compõem as obras básicas, apontam para o Cristo, porém, não mais para o Cristo das religiões, mas sim o Cristo das Ciências, do Amor e da Inteligência, O mesmo cuja sabedoria exaltou as prostitutas em detrimento dos hipócritas, O mesmo que fez de Maria de Magdala, a mensageira da ressurreição, O mesmo que exaltou o samaritano, considerado homem sem Deus, mas cheio de coração, O mesmo que entrou na casa de um publicano para resgatá-lo para a luz, O mesmo que foi buscar o maior inimigo do cristianismo para fazê-lo Cristão, O mesmo que praticou a primeira cura a distância, quando curou o servo do centurião, O mesmo que andou pelas ruas junto aos aflitos e sofredores do caminho e sentou-se à mesa com os de má vida. É Esse Cristo que precisamos encontrar através do Espiritismo!
Ouçam quem tem ouvidos para ouvir e vejam quem tem olhos de ver!
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