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segunda-feira, 16 de maio de 2011

A ARTE DE NÃO SE IRRITAR


A ARTE DE NÃO SE IRRITAR
(Autor desconhecido)

Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar. Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião.
Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito. A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa. Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.
Ele esperou calmamente em silêncio que ela voltasse. Quando se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o. Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: servi sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos.
Todos pensaram que ele iria brigar. Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente: a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.
Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça. Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão. Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas levam para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.
A pessoa que se irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesma. 

Fonte: site de Leonardo Kurcis

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Cidadania e respeito ao próximo


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Cidadania e respeito ao próximo
Clara mora em uma grande cidade do Brasil, na qual milhões de pessoas dividem o espaço em movimentadas ruas. 
 
Todos os dias, na hora do almoço, ela anda seis quadras até o restaurante que costuma frequentar. Nesse trajeto, até há poucos meses, havia semáforo para pedestres em apenas uma das esquinas que cruzava. 
 
A fim de respeitar as leis, e de não colocar em risco a sua vida, ela costumava cruzar apenas nas esquinas onde havia semáforo para os carros, mesmo que isso aumentasse em alguns metros a sua caminhada. 
 
Observava, no entanto, entristecida, que a grande maioria dos pedestres, sem cuidado algum, cruzava a rua correndo grande perigo. 
 
Há poucos meses, viu, com alegria, a Prefeitura providenciar a instalação de semáforos para pedestres em todas as esquinas daquele trajeto. Com certeza isso mostrava respeito do poder público para com o cidadão. 
 
No entanto, observou que tais sinais de trânsito não eram percebidos pela maior parte das pessoas que por ali circulava. Era só uma questão de tempo, pensava ela, pois todos começariam a prestar atenção. 
 
Várias semanas depois, percebeu que os transeuntes, em sua maioria, desrespeitavam os sinais luminosos, e continuavam a cruzar a rua sem segurança. 
 
Chegou a observar uma jovem, com um bebê no colo, cruzar a rua quando o sinal estava vermelho para os pedestres, e quase foi atropelada. Compadeceu-se da criança que, desde cedo, convivia com falta de amor materno. 
 
Dia desses resolveu contar no relógio o tempo que levaria, a mais, para chegar ao restaurante, se tivesse que esperar todos os sinais fecharem e abrirem. A conclusão foi surpreendente: apenas um minuto e vinte segundos! 
 
E, por tão pouco, as pessoas arriscavam tanto. Pensou em escrever à Prefeitura e solicitar uma campanha de educação aos pedestres. Mas, logo ponderou consigo mesma que o cidadão também deve fazer a sua parte. 
 
Continuou a esperar, pacientemente, a sua vez de cruzar a rua, mesmo sendo, muitas vezes, a única pessoa a respeitar o sinal, pois para ela não havia outro comportamento aceitável para um cidadão. 
 
* * * 
 
Muito se fala em cidadania. Segundo o dicionário, cidadania é a condição de cidadão, que é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado. 
 
Falar em direitos é sempre agradável a qualquer indivíduo, e, sem dúvida alguma, todos devemos lutar por eles para viver dignamente. 
 
Mas, morando em comunidades, devemos sempre estar atentos aos nossos deveres, pois, se cada um buscar apenas os direitos, a vida em sociedade será um caos. 
 
Em um país todos estão sujeitos à constituição que é a carta que dita deveres e direitos a todos os cidadãos. 
 
Temos sim, portanto, deveres para com o próximo. E o próximo é nosso familiar, nosso amigo, nosso colega de trabalho, nosso vizinho, nosso compatriota. 
 
* * * 
 
E você? Como você age no dia a dia? Como aqueles que só pensam em seus direitos, ou como quem mostra a evolução moral de conhecer e cumprir seus deveres? 
 
Como você se comporta diariamente em sua comunidade? 
 
Reflita com carinho e você concluirá que devemos melhorar a cada dia, aprendendo a respeitar as leis, a respeitar o próximo e a fazer a nossa parte, mesmo que aqueles com quem convivemos ainda não o façam.
 
 

O POBRE QUE INVEJA O RICO‏


(...)
Se porventura vos tocar a riqueza, o vosso coração se conserve desprendido dela. Muitos pobres nada mais são do que ricos baldos de haveres, igualmente ávidos e culpados. Estes deverão ainda subir e experimentar a prova da riqueza, para aprenderem a sublime lição do desprendimento. O pobre que inveja o rico tão somente para exceder-se naquilo que condena, obterá a riqueza por punição, a fim de que lhe experimente o enorme peso e o efêmero valor. Seja a riqueza um meio e não um fim; seja ela encaminhada para metas mais elevadas, pois somente assim se poderá justificar um pouco a triste veneração a esse ídolo, em cujo nome tão grandes males se têm praticado. 

Livro:  A Grande Síntese – Síntese e Solução dos Problemas da Ciência e do Espírito
Pietro Ubaldi
LAKE – Livraria Allan Kardec Editora


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

Projeto Saber e Mudar
Aos poucos e sempre.

Estudar e conhecer.
Agir e transformar.

LIÇÃO DE AMOR




LIÇÃO DE AMOR

Inesgotável fonte de luz e bênçãos tem sido efetivamente a vida missionária de Chico Xavier na senda da humanidade.
Com o mais vivo interesse e espírito de aprendizado, estamos apreciando o magistral empreendimento — verdadeiro investimento de luz — da nossa venerável União Espírita Mineira, que é a editoração da obra de singular beleza, artística e literariamente falando, primorosa e extraordinariamente formada e composta, rica de luzes e ensinamentos em torno da exemplificação cristã intensamente vivida por nosso respeitado médium!
Referimo-nos a Chico Xavier — Mandato de Amor*, livro do qual recolhemos, dentre outros muitos, episódio revelador da grande simplicidade e do amor imenso do coração do companheiro querido.
Eis o fato (pág. 109) narrado pelo Sr. Benedito Antonio Alves — responsável pelas tarefas domésticas da residência do médium nos anos 60, em Uberaba — à nossa estimada presidente da União Espírita Mineira, Dona Maria Philomena A. Berutto:

"Chico, em determinada ocasião, passou a sair de casa todos os dias, à hora do almoço. Somente limitava-se a dizer-me que visitaria um enfermo necessitado de atenção.
Antes de sair, Chico apenas pedia:
— Benedito, faça o favor de preparar um franguinho bem macio, que preciso levar a um doente. Lembre-se de que deve ficar bem tenro, pois ele está muito fraco. Precisa fortalecer-se, pouco a pouco, dia a dia!
Assim, diariamente, saía Chico levando uma vasilha com o alimento, cuidadosamente preparado por mim. No íntimo, guardava eu grande curiosidade acerca da identidade daquele doente. Mas Chico nada me dizia.
Após algum tempo, resolvi segui-lo pelas ruas de Uberaba, com o objetivo de conhecer o misterioso enfermo, que lhe merecia tanta atenção e cuidado.
Atravessamos o bairro — Chico à frente —, internou-se num matagal. Fui atrás dele, seguindo-lhe os passos, sem que me visse.
Para minha surpresa, deparei-me com a cena comovedora: bem no fundo da mata, lá estava Chico atendendo ao enfermo em questão, que nada mais era que um cãozinho machucado e faminto!"

Aí fica mais uma encantadora lição de uma grande vida, que tem sido a execução do verdadeiro mandato de amor.

Livro:  Chico Xavier – Fonte de Luz e Bênçãos
Urbano T. Vieira, Dirceu Abdala
Livraria Espírita Chico Xavier

(*) – Chico Xavier – Mandato de Amor, edição União Espírita Mineira.

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NO CUIDADOSO EXAME




NO CUIDADOSO EXAME

Viva uma existência íntegra de tal modo que, a qualquer momento, você esteja preparado para morrer.
A preocupação com o termo da jornada física deve ser uma constante em sua mente, como são o alimento, o vestuário, o prazer e o repouso.
À medida que a ideia da morte se acentua no homem que a vê como portal libertador, tudo na Terra vai, lentamente, perdendo o magnetismo de retenção para as almas.
Objetos, pessoas e acontecimentos não são o essencial da vida, antes constituem meios de alcançar a Vida.
Por essa razão acentuou Jesus: "Quem perder a sua vida por mim, ganhá-la-á", convidando o homem à valorização das concessões imperecíveis.
* * *
Há os que ganham na vida: posição, títulos, moedas, entesourando problemas que os retêm na retaguarda. São, em análise real, os perdedores.
E há aqueles que perdem na vida, ganhando-a.
Os primeiros têm tudo, mas não são donos de si mesmos. Deixam-se arrastar pelo que pensam ter, escravizando-se aos valores passageiros.
Os segundos, nada tendo, governam a si mesmos. Renunciaram às posses externas para se deterem nos valores internos do espírito.
Examine o que você tem e procure aplicá-lo bem.
Insculpa na mente, com o buril da realidade que não se acomoda aos sonhos fantasistas, a ideia de libertação no mundo para seguir livremente quando a morte pousar em seu caminho, convidando-o a acompanhá-la.
Instado por alguém que lhe perguntara, se morresse à tardinha como se conduziria até aquele momento, Francisco de Assis retrucou: "Continuava capinando o meu jardim...” 

Livro:  Ementário Espírita
Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Marco Prisco
Casa Editora O Clarim


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O que faz a alegria

O que faz a alegria

Melindre é o orgulho na mágoa




  (...)
          Melindre é o orgulho na mágoa. Cultivemos a coragem de ser criticados.
          Pretensão é o orgulho nas aspirações. Aprendamos a contentar com a alegria de trabalhar, sem expectativas pessoais.
          Presunção é o orgulho no saber. Tomemos por divisa que toda opinião deve ser escutada com o desejo de aprender.
          Preconceito é o orgulho nas concepções. Habituemos a manter análises imparciais e flexíveis.
          Indiferença é o orgulho na sensibilidade. Adotemos a aceitação e respeito em todas ocasiões de êxitos e insucessos alheios.
          Desprezo é o orgulho no entendimento. Acostumemos a pensar que para Deus tudo tem valor, mesmo que por agora não o compreendamos.
          Personalismo é o orgulho centrado no eu. Eduquemos a abnegação nas atitudes.
          Vaidade é o orgulho do que se imagina ser. Procuremos conhecer a nós mesmos e ter coragem para aceitarmo-nos tais quais somos, fazendo o melhor que pudermos na melhoria pessoal.
          Inveja é o orgulho perante as vitórias alheias. Admitamos que temos esse sentimento e o enfrentemos com dignidade e humildade.
          A falsa modéstia é orgulho da “humildade artificial”. Esforcemos pela simplicidade que vem da alma sem querer impressionar.
          A prepotência é o orgulho de poder. Aprendamos o poder interior conosco mesmo transformando a prepotência em autoridade.
          Dissimulação é o orgulho nas aparências. Esforcemos por ser quem somos, sem receios, amando-nos como somos.
          A reeducação moral através das reencarnações nos levará a renovar esse quadro de penúria espiritual da Terra, sob a escravização das sombrias manifestações orgulhosas.
          Estamos todos, encarnados e desencamados, nessa busca de superação e enfrentamento com as nossas imperfeições milenares, e não será num salto que venceremos a grande e demorada luta. Apliquemo-nos nas preciosas e universais lições de Jesus, iluminadas pelos raios da lógica espírita, e esforcemo-nos sem desistir da longa caminhada na conquista da humildade...
          Precisaremos de muita coragem para ser humildes, ser o que somos...
          Ser humilde é tirar as capas que colocamos com o orgulho ao longo dessa caminhada...

Livro:  Mereça Ser Feliz – Superando as Ilusões do Orgulho
Wanderley Soares de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux
Editora Dufaux


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

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Estudar e conhecer.

“Que bem fiz eu hoje?



          (...) Ouçam: nós viveremos sempre. Aí ou aqui, encontraremos lutas. Em toda parte vive a oportunidade santa de crescermos em conhecimento para Deus, Pai de todos nós. Aprendam, desde já, como vem fazendo desde muito, a ciência do bem, do grande bem que transforma todas as dificuldades do caminho em luzes para o espírito. Que todas as noites, em se recolhendo, inquiram a si mesmos, no silêncio do coração amigo e terno: “Que bem fiz eu hoje? Terei levado ao coração dos pais a dádiva de afeto que eles esperavam? Que devo renovar no meu íntimo para me elevar aos olhos de Deus? Terei praticado todas as boas ações que se encontravam ao meu alcance?”      

8 de novembro de 1939

Livro:  Sementeira de Luz
          Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Neio Lúcio,
          organização de Wanda Amorim Joviano
          Vinha de Luz Serviço Editorial

"Bem aventurados os puros porque verão a Deus."






"Se purificares o coração, identificarás a presença de Deus em toda parte, compreendendo que a esperança do Criador não esmorece em criatura alguma..."
PUREZA
"Bem aventurados os puros porque verão a Deus."
Estudando a palavra do Mestre Divino, recordemos que no mundo, até hoje, não existiu ninguém quanto Ele, com tanta pureza na própria alma.

Cabe-nos, pois, lembrar como Jesus via no caminho da vida, para reconhecermos com segurança que, embora na Terra, sabia encontrar a Presença Divina em todas as situações e em todas as criaturas.

Para muita gente, a manjedoura era lugar desprezível; entretanto, Ele via Deus na humildade com que a Natureza lhe oferecia materno colo e transformou a estrebaria num poema de excelsa beleza.

Para muita gente, Maria de Magdala era mulher sem qualquer valor, pela condição de obsidiada em que se mostrava na vida pública; no entanto, Ele via Deus naquele coração feminino ralado de sofrimento e converteu-a em mensageira da celeste ressurreição.

Para muita gente, Simão Pedro era homem rude e inconstante, indigno de maior consideração; contudo, Ele via Deus no espírito atribulado do pescador semi-analfabeto que o povo menosprezava e transmutou-o em paradigma da fé cristã, para todos os séculos.

Para muita gente, Judas era negociante de expressão suspeita, capaz de astuciosos ardis em louvor de si mesmo; No entanto, Ele via Deus na alma inquieta do companheiro que os outros menoscabavam e estendeu-lhe braços amigos até ao fim da penosa deserção a que o discípulo distraído se entregou, invigilante.

Para muita gente, Saulo de Tarso era guardião intransigente da Lei Antiga, vaidoso e perverso, na defesa dos próprios caprichos; contudo, Ele via Deus naquele espírito atormentado, e procurou-o pessoalmente, para confiar-lhe embaixada importante.

Se purificares, assim, o coração, identificarás a presença de Deus em toda parte, compreendendo que a esperança do Criador não esmorece em criatura alguma, e perceberás que a maldade e o crime são apenas espinheiro e lama que envolvem o campo da alma – o brilhante divino que virá fatalmente à luz...

E aprendendo e servindo, ajudando e amando passarás, na Terra, por mensagem incessante de amor, ensinando os homens que te rodeiam a converter o charco em berço de pão e a entender que, mesmo nas profundezas do pântano, podem surgir lírios perfumados e puros para exaltar a glória de Deus.
(Do livro "Religião dos Espíritos", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

Abraços de Vera Vicente

PRECE PELOS AMIGOS