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quinta-feira, 17 de março de 2011

A CORAGEM



A CORAGEM

          Sabe-se, hoje, que a verdadeira coragem não mais se baseia em termos de força física, mas, sim, na prática das virtudes espirituais conquistadas. A maior das batalhas é a que se trava contra nós próprios, contra nossas imperfeições.
          Sobre a coragem, certaz vez, em Uberaba, precisamente no dia 29 de abril de 1999, ouvimos o Chico [Xavier] dizer, em diálogo travado com um dos partícipes da reunião:

            “A verdadeira coragem não é a de enfrentar o leão, a cobra, mas, sim, a de enfrentar o nosso próprio impulso.”

          No Plano do Espírito as coisas têm conceitos diversos dos da Terra, com base noutros valores. Abaixo o convencionalismo e as tradições injustificáveis, baseadas em nobrezas e brasões de família.
          Sobre esses valores, no livro O Evangelho de Chico Xavier*, obra citada, [ítem] nº 187, Chico adverte: 

            “No Mundo Espiritual muita gente vai se surpreender... Lá, não seremos identificados pela importância, ou melhor, pela nossa suposta importância no mundo... Os espíritos nem ligam para a gente; estão ocupados, cuidando da sua própria evolução... Se pudermos acompanhá-los... Caso contrário, vamos nos sentir profundamente decepcionados. Gente há que desencarna imaginando que as portas do Mundo Espiritual irão se escancarar... Ledo engano! Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo... Esse negócio de ter sido fulano de tal interessa à consciência de quem foi e, na maioria das vezes, se complicou... Os espíritos são indiferentes a essas coisas, quase frios aos rótulos que supervalorizamos e ao convencionalismo – coisas que nos fazem supor o que não somos...”

          E, no [ítem] nº 193, do mesmo livro, acena-nos com a solução que devemos perseguir:

            “Vivemos à procura de outros caminhos, mas, para nossa felicidade, não existe caminho diferente daquele que Jesus nos traçou com a sua própria vida. O roteiro a cumprir continua sendo o da manjedoura ao Calvário... O resto é atalho e perda de tempo.”

Livro: O Apóstolo do Século XX – Chico Xavier
            Weimar Muniz de Oliveira
            FEEGO - Federação Espírita do Estado de Goiás 

Nota de Fernando Peron (fevereiro de 2011):
(*) – Livro: O Evangelho de Chico Xavier. Carlos A. Baccelli. Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier.


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

 Aos poucos e sempre.

Estudar e conhecer.
Agir e transformar.

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