O sonho do religioso
Conta-se que, certa feita, um renomado líder religioso teve um sonho.
Sonhou que se achava nos umbrais dos tabernáculos eternos.
Ali, um anjo montava guarda.
O religioso lhe indagou se no céu se encontravam os protestantes.
O anjo respondeu que no local não havia sequer um protestante.
Surpreso, o religioso questionou:
Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o sangue de Cristo?
O anjo repetiu: Aqui não há protestantes.
Desconcertado, o líder prosseguiu no interrogatório:
Será que no céu estão os católicos romanos?
O representante celeste afirmou que naquele ambiente nem se conheciam os membros da Igreja Romana.
O religioso indagou, então, se lá se faziam presentes os partidários de Maomé ou de Buda.
O interlocutor asseverou que no céu não se encontravam nem uns, nem outros.
Intrigado, o religioso inquiriu:
Estará o paraíso desabitado?
O anjo respondeu que tal não acontecia.
Disse serem incontáveis os habitantes da Casa do Pai, a ocuparem todas as Suas múltiplas moradas.
Muito curioso, o ministro desejou saber quem eram os que se salvavam e a que religião pertenciam na Terra.
O guardião da entrada das celestes moradas esclareceu:
A todas e a nenhuma.
Aqui não se pensa em denominações ou dogmas.
Salvam-se os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições.
Os que se guardam isentos da corrupção do século.
Salvam-se os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se de seus defeitos.
Os que renascem todos os dias para uma vida melhor.
Redimem-se os que amam o próximo.
Os que renunciam ao mundo, com suas fascinações.
Os que andam pelo caminho estreito: o caminho do dever.
Purificam-se os que obedecem a voz da consciência, não os reclamos do interesse.
Conquistam a Divina graça os que trabalham pela causa da justiça e da verdade.
Salvam-se os que buscam o bem comum e a felicidade coletiva.
O discurso do anjo se alongava, mas o religioso o interrompeu.
Afirmou que precisava voltar urgente ao cenário terreno, para modificar os rumos que imprimia em sua Igreja.
* * *
Essa lição é por demais preciosa.
Os homens costumam buscar o caminho mais fácil.
Não raro, buscam se convencer de que estão em boa senda apenas porque cumprem algumas formalidades religiosas.
Ou então se sentem puros e especiais porque se abstêm de alguns prazeres.
Entretanto, Jesus disse: A cada um segundo suas obras.
Para conquistar a plenitude, é preciso trabalhar com afinco para que a bondade e a pureza se implantem no mundo.
Tudo o mais é supérfluo.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. VIII, do
livro Nas pegadas do Mestre, de Vinícius (Pedro de Camargo), ed. Feb.
Em 26.10.2010.
mensagensfraternaskatiasilene
terça-feira, 30 de novembro de 2010
FAÇAMOS DO NOSSO DIA O MELHOR DIA DE NOSSAS VIDAS!!!
.... A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do nosso globo. A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males.
FAÇAMOS DO NOSSO DIA O MELHOR DIA DE NOSSAS VIDAS!!!
A espada de Dâmocles
Era uma vez um rei chamado Dionísio, monarca de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília.
Vivia num palácio cheio de requintes e de belezas, atendido por uma criadagem sempre disposta a fazer-lhe as vontades.
Naturalmente, por ser rico e poderoso, muitos siracusanos invejavam-lhe a sorte. Dâmocles estava entre eles. Era dos melhores amigos de Dionísio e dizia-lhe frequentemente:
Que sorte a sua! Você tem tudo que se pode desejar. Só pode ser o homem mais feliz do mundo!
Dionísio foi ficando cansado de ouvir esse tipo de conversa.
Assim, certo dia propôs ao amigo a experiência de passar um dia, um dia apenas em seu lugar, como monarca, desfrutando de tudo aquilo.
Este aceitou imediatamente com alegria.
No dia seguinte, Dâmocles foi levado ao palácio e os criados reais lhe puseram na cabeça a coroa de ouro, e o trataram como rei.
Recostou-se em almofadas macias e sentiu-se o homem mais feliz do mundo.
Ah, isso é que é vida! - Confessou a Dionísio, que se encontrava sentado à mesa, na outra extremidade.
Nunca me diverti tanto.
Subitamente, Dâmocles enrijeceu-se todo. O sorriso fugiu-lhe dos lábios e o rosto empalideceu. Suas mãos estremeceram. Esqueceu-se da comida, do vinho, da música. Só queria ir embora dali, para bem longe do palácio, para onde quer que fosse.
Percebeu que pendia bem acima de sua cabeça uma espada, presa ao teto por um único fio de crina de cavalo. A lâmina brilhava, apontando diretamente para seus olhos.
Ficou paralisado, preso ao assento. Tentou levantar, mas não conseguiu, por medo de que a espada, com um movimento seu, pudesse lhe cair em cima.
O que foi, meu amigo? - Perguntou Dionísio. - Parece que você perdeu o apetite.
Essa espada! Essa espada! - Disse o outro, num sussurro. – Você não está vendo?
É claro que estou. Vejo-a todos os dias. Está sempre pendendo sobre minha cabeça e há sempre a possibilidade de alguém ou alguma coisa partir o fio.
Um dos meus conselheiros pode ficar enciumado do meu poder e tentar me matar. As pessoas podem espalhar mentiras a meu respeito, para jogar o povo contra mim. Pode ser que um reino vizinho envie um exército para tomar-me o trono.
Ou então, posso tomar uma decisão errônea que leve à minha derrocada. Quem quer ser líder precisa estar disposto a aceitar esses riscos. Eles vêm junto com o poder, percebe?
É claro que percebo! - Disse Dâmocles. Vejo agora que eu estava enganado e que você tem muitas coisas em que pensar além de sua riqueza e fama. Por favor, assuma o seu lugar e deixe-me voltar para a minha casa.
Até o fim de seus dias, Dâmocles não voltou a querer trocar de lugar com o rei, nem por um momento sequer.
* * *
Antes de deixar que a inveja cresça em nosso coração, lembremos da espada de Dâmocles.
Toda riqueza, todo poder, toda fama vem com uma série de decorrências naturais que devem ser consideradas.
Não nos deixemos consumir por esta luta incessante do orgulho, da vaidade não satisfeita.
* * *
A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do nosso globo. A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males.
Redação do Momento Espírita, com base em lenda grega e trecho da Revista Espírita, de julho de 1858, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 16.11.2010.
FAÇAMOS DO NOSSO DIA O MELHOR DIA DE NOSSAS VIDAS!!!
A espada de Dâmocles
Era uma vez um rei chamado Dionísio, monarca de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília.
Vivia num palácio cheio de requintes e de belezas, atendido por uma criadagem sempre disposta a fazer-lhe as vontades.
Naturalmente, por ser rico e poderoso, muitos siracusanos invejavam-lhe a sorte. Dâmocles estava entre eles. Era dos melhores amigos de Dionísio e dizia-lhe frequentemente:
Que sorte a sua! Você tem tudo que se pode desejar. Só pode ser o homem mais feliz do mundo!
Dionísio foi ficando cansado de ouvir esse tipo de conversa.
Assim, certo dia propôs ao amigo a experiência de passar um dia, um dia apenas em seu lugar, como monarca, desfrutando de tudo aquilo.
Este aceitou imediatamente com alegria.
No dia seguinte, Dâmocles foi levado ao palácio e os criados reais lhe puseram na cabeça a coroa de ouro, e o trataram como rei.
Recostou-se em almofadas macias e sentiu-se o homem mais feliz do mundo.
Ah, isso é que é vida! - Confessou a Dionísio, que se encontrava sentado à mesa, na outra extremidade.
Nunca me diverti tanto.
Subitamente, Dâmocles enrijeceu-se todo. O sorriso fugiu-lhe dos lábios e o rosto empalideceu. Suas mãos estremeceram. Esqueceu-se da comida, do vinho, da música. Só queria ir embora dali, para bem longe do palácio, para onde quer que fosse.
Percebeu que pendia bem acima de sua cabeça uma espada, presa ao teto por um único fio de crina de cavalo. A lâmina brilhava, apontando diretamente para seus olhos.
Ficou paralisado, preso ao assento. Tentou levantar, mas não conseguiu, por medo de que a espada, com um movimento seu, pudesse lhe cair em cima.
O que foi, meu amigo? - Perguntou Dionísio. - Parece que você perdeu o apetite.
Essa espada! Essa espada! - Disse o outro, num sussurro. – Você não está vendo?
É claro que estou. Vejo-a todos os dias. Está sempre pendendo sobre minha cabeça e há sempre a possibilidade de alguém ou alguma coisa partir o fio.
Um dos meus conselheiros pode ficar enciumado do meu poder e tentar me matar. As pessoas podem espalhar mentiras a meu respeito, para jogar o povo contra mim. Pode ser que um reino vizinho envie um exército para tomar-me o trono.
Ou então, posso tomar uma decisão errônea que leve à minha derrocada. Quem quer ser líder precisa estar disposto a aceitar esses riscos. Eles vêm junto com o poder, percebe?
É claro que percebo! - Disse Dâmocles. Vejo agora que eu estava enganado e que você tem muitas coisas em que pensar além de sua riqueza e fama. Por favor, assuma o seu lugar e deixe-me voltar para a minha casa.
Até o fim de seus dias, Dâmocles não voltou a querer trocar de lugar com o rei, nem por um momento sequer.
* * *
Antes de deixar que a inveja cresça em nosso coração, lembremos da espada de Dâmocles.
Toda riqueza, todo poder, toda fama vem com uma série de decorrências naturais que devem ser consideradas.
Não nos deixemos consumir por esta luta incessante do orgulho, da vaidade não satisfeita.
* * *
A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do nosso globo. A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males.
Redação do Momento Espírita, com base em lenda grega e trecho da Revista Espírita, de julho de 1858, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 16.11.2010.
ALÉM DO CORPO: O AVANÇO DA MEDICINA ESPIRITUAL
"Vida é vida – seja de um gato, cão ou homem. Não há diferença entre um cão e um homem nesse aspecto. A idéia da diferença é uma criação humana para seu próprio proveito."
(Sri Aurobindo)
ALÉM DO CORPO: O AVANÇO DA MEDICINA ESPIRITUAL
A medicina espiritual desperta cada vez mais interesse. Eventos científicos discutem o tema e os centros espíritas que oferecem
tratamento estão lotados
Nesta semana, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – uma das mais importantes da América Latina – será sede de um encontro que, anos atrás, dificilmente ocorreria em suas instalações. No sábado 31, médicos, estudantes e outros profissionais da saúde estarão reunidos em um dos auditórios da instituição para participar do 1º Simpósio de Medicina e Espiritualidade, organizado pela Associação Médico-Espírita de São Paulo. O objetivo do encontro é fazer uma revisão da literatura científica sobre o tema e confeccionar uma proposta de inclusão da disciplina “medicina e espiritualidade” no currículo das escolas médicas. A realização do evento dentro da USP é sintomática. Mostra que a comunidade científica começa a se abrir para o estudo dos fenômenos que envolvem a crença em um mundo espiritual e suas repercussões na saúde.
Outra evidência da crescente importância do tema será a realização, também na capital paulista, em junho, do IV Congresso Nacional da Associação Médico-Espírita do Brasil. O encontro reunirá 2,5 mil profissionais brasileiros e do Exterior. O evento trará cientistas de instituições estrangeiras respeitadas, como o médico Harold Koenig, diretor do Centro para o Estudo da Religião/Espiritualidade e Saúde da Universidade de Duke (EUA). Boa parte dos especialistas estrangeiros não segue o espiritismo, doutrina que conta com mais de dois milhões de adeptos no Brasil. Ela é baseada na crença da existência e imortalidade de espíritos, na sua capacidade de influenciar a vida e a saúde dos habitantes na Terra e na possibilidade de comunicação com eles.
Mágoas – A realização dos eventos é apenas uma mostra do crescimento da medicina espírita no Brasil.. Outra prova da sua força é o aumento do número de associações médico-espíritas. Em 1995, existiam nove entidades. Hoje, são 30. Essas entidades reúnem profissionais que praticam a medicina convencional, mas usam sua crença para tentar melhorar a saúde do paciente que quiser receber esse atendimento. De acordo com eles, o organismo pode ser influenciado por espíritos que partiram da Terra – chamados de desencarnados – ou por pensamentos das próprias pessoas. “Indivíduos que guardam mágoas, por exemplo, sofrem alterações químicas que podem levar ao aparecimento de doenças ou ao seu agravamento”, diz Kátia Marabuco, oncologista da Universidade Federal do Piauí. “Nós, espíritas, também acreditamos que as pessoas negativas podem atrair espíritos desencarnados que contribuem para o surgimento de desequilíbrios físicos e mentais”, explica. A tática dos profissionais que seguem a doutrina é adotar medidas preconizadas pelo espiritismo para reverter esses quadros. Uma delas é fazer a aplicação de passes (imposição de mãos para energização e transferência de bons fluidos). Foi dessa forma que a paisagista paulistana Celeste Nardi, 62 anos, se tratou de depressão e outros problemas. Há quatro anos, frequenta uma clínica onde recebe atendimento psicológico e espiritual. Hoje, Celeste está bem. Para ajudar outros pacientes, ela aprendeu a aplicar o passe. “Quem passou por uma situação semelhante transmite uma energia de cura para quem necessita”, diz.
Médium Waldemar Coelh
Essas práticas também fazem parte do tratamento aplicado nos hospitais espíritas existentes no País. Hoje, há 100 instituições do gênero.. São entidades que oferecem atendimento espiritual gratuito. A maioria delas é destinada à assistência psiquiátrica. Nesses locais, o doente é submetido ao tratamento tradicional – o que inclui remédios e terapia psicológica – e, se desejar, cuida do espírito. Uma dessas instituições é a Fundação Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, em Guarulhos (SP). Na instituição moram cerca de 700 portadores de deficiências mentais e outros 500 são atendidos no ambulatório. A maior parte nasceu com paralisia cerebral.
Tese – O psiquiatra Frederico Leão é um dos médicos da fundação. Surpreso diante da evolução de doentes que combinavam o atendimento espiritual e o convencional, ele está fazendo uma tese de mestrado sobre o assunto, que será defendida na USP. “Vi casos em que, quando os doentes se submetiam ao tratamento médico e espiritual, tinham uma evolução boa”, conta. Um dos casos é o do paciente Lúcio (nome fictício), 30 anos, que nasceu com paralisia cerebral.. Ele não se expressa direito e se locomove numa cadeira de rodas. Há cinco anos, passou a ficar inquieto e manchas escuras apareceram em sua pele. “Os médicos fizeram de tudo e nada adiantou”, lembra-se Márcia Lopes, psicóloga da instituição. Continuaram com os remédios, mas também aplicaram o passe. Os sintomas desapareceram.
Lúcio tem paralisia cerebral e controlou crises
Outra instituição é o Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro, de Curitiba. Lá, os médicos também adotam uma prática da doutrina que ajudaria no tratamento. São as sessões de “desobsessão”, reuniões nas quais médiuns (pessoas por meio das quais os espíritos se manifestariam) serviriam como instrumento para que espíritos que estão atormentando o doente se comunicassem e fossem convencidos a deixá-lo em paz.. “Quando isso acontece, o paciente fica mais calmo e seu estado clínico melhora”, garante o psicólogo Mário Sérgio Silveira, da instituição. O Hospital Espírita André Luiz, de Belo Horizonte, também usa o tratamento de “desobsessão”. “Em casos difíceis de esquizofrenia, por exemplo, fazemos essa recomendação”, afirma Roberto Lúcio de Souza, psiquiatra e diretor da instituição. Em nenhum desses locais, no entanto, deixa-se a terapia convencional de lado. “O tratamento espírita é complementar e não alternativo. Quem passa pelo atendimento, para qualquer doença, não pode deixar de tomar os remédios”, alerta Marlene Nobre, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil.
Celeste foi tratada com passes e hoje os aplica
Além dos hospitais, outros lugares bastante procurados para tratamento espiritual são os centros espíritas. Uma das maiores referências é o Lar de Frei Luiz, no Rio de Janeiro. A instituição conta com 800 médiuns e recebe cerca de quatro mil visitantes em cada um dos dias de atendimento (quarta-feira e domingo). Há 12 anos, essa média era de 800 pessoas. Todos buscam curas físicas, espirituais ou algum consolo. Há salas de cura, de “desobsessão” e de passes. Uma das histórias mais incríveis relacionadas ao centro foi a do compositor Tom Jobim (1927-1994). Quando se submetia a tratamentos convencionais para tratar um câncer de bexiga, Tom esteve duas vezes no Frei Luiz. Na véspera de viajar para Nova York, em 1994, quando morreu de parada cardíaca no Hospital Mount Sinai, o músico conversou com Ronaldo Gazolla, já falecido, na época presidente do centro. Tom estava na dúvida se viajava e quis saber a opinião de Gazolla. O médico desconversou, não queria influenciar o maestro, embora soubesse que os espíritos já o consideravam curado. “Mas se fosse com você?”, insistiu Tom. “Se fosse eu, não iria”, recomendou Gazolla. Não se sabe o que teria acontecido ao compositor se ele tivesse ouvido o conselho, mas com certeza não teria morrido na mesa de cirurgia. Ana Lontra Jobim, viúva do músico, fala do assunto com reserva. “Quando esteve lá, ele saiu mais aliviado”, conta. A farmacêutica Helena Gazolla, viúva de Ronaldo Gazolla, que assumiu a presidência da instituição, explica que, se ocorreram curas, são consequência do merecimento dos doentes. “A pessoa se cura por meio de sua fé. Os médiuns são apenas um canal de energia para ajudar na recuperação de cada um”, diz..
Um dos atendimentos mais importantes e incomuns em centros espíritas, oferecido pelo Lar de Frei Luiz, são as sessões de materialização, nas quais os espíritos poderiam ser vistos. A matéria-prima que daria forma física ao espírito é chamada de ectoplasma (substância que, de acordo com o espiritismo, seria liberada pelos médiuns para possibilitar a materialização das almas). Nessas reuniões, ocorrem também cirurgias espirituais, feitas por espíritos desencarnados que usariam o corpo do médium.
Cirurgia – Em Leme, no interior de São Paulo, há outro centro famoso pelas cirurgias. É a instituição comandada pelo médium Waldemar Coelho, 65 anos, que realiza essas operações há quatro décadas. “Curamos o corpo quando o problema é material e o espírito quando o problema é um carma”, garante. Dois espíritos se manifestariam por meio de Waldemar – um chinês e um médico austríaco. Seriam eles que, sem nenhum corte ou sangue, operariam as pessoas de câncer, diabete e dor nas costas, entre outros males. Cerca de 300 pessoas são atendidas por semana. A fila de espera é de um mês. O procedimento é feito num quarto reservado, na presença do médium e de seus ajudantes.
Na verdade, a cirurgia espiritual não é consenso entre os espíritas. Muitos acreditam que a prática dá margem ao charlatanismo e não deveria ser realizada. De qualquer forma, o fenômeno da medicina espírita intriga a ciência e tem suscitado a realização de estudos. Um deles foi feito no Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Hospital das Clínicas de São Paulo, vinculado à Faculdade de Medicina da USP. Os cientistas acompanharam o trabalho de um famoso cirurgião espiritual de Goiás em seis pacientes. Eles verificaram que, embora não tivesse sido dada anestesia, praticamente não houve queixa de dor. Também não havia assepsia, mas nenhum doente teve infecção no período observado (quatro dias). “Houve intervenção na região afetada, mas não podemos garantir que funcionou”, observa o psiquiatra Alexander Almeida, coordenador do núcleo. Outro médico que também faz pesquisas é o psiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira, presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo. “Há evidências suficientes para que a ciência se interesse pelo assunto. Na minha clínica, observo que quem recebe atendimento médico e espiritual toma menos remédios e adere melhor ao tratamento em relação aos que só passam pela consulta”, afirma.
Santuário Espiritual Ramatís, Rua Carlos Krempel 70, Jardim Bosque, Leme - SP. CEP: 13610-000. Telefone: (19) 572-1100
Pesquisa – Oliveira é um dos cientistas que defendem o aprofundamento das investigações sobre a medicina e a espiritualidade, até para que seja possível encontrar a resposta para os casos bem-sucedidos desse casamento. A idéia é estudar não só os efeitos das práticas espíritas, mas o poder da oração e da fé, por exemplo. Essa proposta já é seguida por instituições estrangeiras. Alguns cientistas chegaram a conclusões interessantes. “A religiosidade fortalece o sistema de defesa dos pacientes”, disse a ISTOÉ Harold Koenig, da Universidade de Duke. Porém, nem sempre os tratamentos que unem medicina e religiosidade, inclusive o espiritismo, têm final feliz. Por isso, muitos cientistas vêem com reservas essa relação. O psiquiatra Richard Sloan, da Universidade de Columbia (EUA), é radical. “Os estudos feitos até agora são fracos. Não mostram evidências de que a espiritualidade pode ajudar no tratamento”, disse a ISTOÉ. Para o infectologista Caio Rosenthal, de São Paulo, não cabe ao médico entrar nessa área. “Ele deve se ater àquilo que é comprovado pela ciência”, defende. Já o Conselho Federal de Medicina não critica os médicos que estimulam a prática religiosa a seus pacientes. “Mas somos contra as pessoas que praticam a medicina sem ser médicos, como as que realizam as cirurgias espirituais”, avisa Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior, primeiro secretário do CFM.
Na verdade, a cirurgia espiritual não é consenso entre os espíritas. Muitos acreditam que a prática dá margem ao charlatanismo e não deveria ser realizada. De qualquer forma, o fenômeno da medicina espírita intriga a ciência e tem suscitado a realização de estudos. Um deles foi feito no Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Hospital das Clínicas de São Paulo, vinculado à Faculdade de Medicina da USP. Os cientistas acompanharam o trabalho de um famoso cirurgião espiritual de Goiás em seis pacientes. Eles verificaram que, embora não tivesse sido dada anestesia, praticamente não houve queixa de dor. Também não havia assepsia, mas nenhum doente teve infecção no período observado (quatro dias). “Houve intervenção na região afetada, mas não podemos garantir que funcionou”, observa o psiquiatra Alexander Almeida, coordenador do núcleo. Outro médico que também faz pesquisas é o psiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira, presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo. “Há evidências suficientes para que a ciência se interesse pelo assunto. Na minha clínica, observo que quem recebe atendimento médico e espiritual toma menos remédios e adere melhor ao tratamento em relação aos que só passam pela consulta”, afirma.
Pesquisa – Oliveira é um dos cientistas que defendem o aprofundamento das investigações sobre a medicina e a espiritualidade, até para que seja possível encontrar a resposta para os casos bem-sucedidos desse casamento. A idéia é estudar não só os efeitos das práticas espíritas, mas o poder da oração e da fé, por exemplo. Essa proposta já é seguida por instituições estrangeiras. Alguns cientistas chegaram a conclusões interessantes. “A religiosidade fortalece o sistema de defesa dos pacientes”, disse a ISTOÉ Harold Koenig, da Universidade de Duke. Porém, nem sempre os tratamentos que unem medicina e religiosidade, inclusive o espiritismo, têm final feliz. Por isso, muitos cientistas vêem com reservas essa relação. O psiquiatra Richard Sloan, da Universidade de Columbia (EUA), é radical. “Os estudos feitos até agora são fracos. Não mostram evidências de que a espiritualidade pode ajudar no tratamento”, disse a ISTOÉ. Para o infectologista Caio Rosenthal, de São Paulo, não cabe ao médico entrar nessa área. “Ele deve se ater àquilo que é comprovado pela ciência”, defende. Já o Conselho Federal de Medicina não critica os médicos que estimulam a prática religiosa a seus pacientes. “Mas somos contra as pessoas que praticam a medicina sem ser médicos, como as que realizam as cirurgias espirituais”, avisa Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior, primeiro secretário do CFM.
Celina Côrtes, Juliane Zaché e Lena Castellón (e Lia Bock)
A partir da Revista IstoÉ (Edição: 1756 | 28.Mai.03). Leia no original
Imagem: revista IstoÉ
Confiança na cirurgia
Há cinco anos, a católica Maria de Lourdes Bueno da Silva, 60 anos, moradora de Leme (interior paulista), descobriu um câncer de mama. Muito assustada com a doença, ela resolveu tratar não só do corpo como também do espírito. Foi por isso que fez uma cirurgia espiritual logo após a operação para a retirada do nódulo. “Cuidar de mim de uma forma completa me fez muito bem”, lembra. Concluída a operação no
centro espírita de Waldemar Coelho, Maria de Lourdes se sentiu fortalecida. “O médium me disse que fosse embora tranquila, pois estava curada”, comenta. Dias depois, ela se submeteu a outra intervenção, desta vez tradicional, para retirar tecidos da região afetada e, assim, garantir que o câncer não reaparecesse. Maria de Lourdes assegura que naquele momento já estava mais segura. “O apoio do meu médico e da minha família para que eu fizesse a cirurgia espiritual foi fundamental”, completa.
Belo progresso
A treinadora do Flamengo e deputada estadual Georgette Vidor (PP), 45 anos, ficou paraplégica após um acidente de ônibus em maio de 1997. Dois anos depois, decidiu dar mais atenção à sua espiritualidade. “Comecei a receber passes. Não achava que aquilo iria me tirar da cadeira de rodas. Queria me tornar uma pessoa melhor”, explica. Mesmo com toda a adrenalina de treinadora, ela dava um jeito de não faltar às sessões. Mas, depois que começou a campanha para deputada, em 2002, não deu mais. “Sinto uma falta danada”, comenta, lembrando-se com carinho dos círculos em que as pessoas — muitas delas em cadeiras de roda, como ela — se davam as mãos. Embora lamente o acidente até hoje, admite que conseguiu o objetivo de se aprimorar. “Meus amigos até me dizem que eu era muito carrancuda e fiquei mais bonita”, festeja.
Esperança renovada
Há nove anos, a feirante Conceição (nome fictício), 39 anos, descobriu que era soropositiva. Desde então, toma os remédios anti-Aids e há quatro anos frequenta uma clínica que oferece apoio psicológico e espiritual. Ela recebe passes e reza. Recentemente, Conceição precisou de mais ajuda. Em 2001, engravidou. Ela não sabia que o bebê corria o risco de ser contaminado e deveria se submeter a um tratamento médico rigoroso para diminuir essa possibilidade. Quando a criança nasceu, exames mostraram que o
bebê poderia ser portador do HIV porque apresentava anticorpos contra o vírus.“Só não fiz uma loucura porque me apeguei ao atendimento espírita”, conta. Na semana passada, ela teve uma
boa notícia. Os médicos disseram que seu filho, de quase dois anos, está livre do vírus. Ele tinha no organismo apenas os anticorpos, passados pela mãe.
Equilíbrio e proteção
Desde 1995, Elba Ramalho, 51 anos, é frequentadora assídua
do centro espírita Lar de Frei Luiz, no Rio. A cantora já fez diversos tratamentos. Numa ocasião, sentiu pontadas estranhas na região do fígado. Elba foi operada em uma sessão de materialização – em que um espírito se materializa, segundo a doutrina espírita. No Frei Luiz, o principal médico a realizar esses trabalhos é o espírito do doutor Frederick, um alemão nazista que viria do além para limpar seu carma. “Ele abriu minha barriga inteira com seu dedo. Jorrava sangue. Disse que eu tinha uma carga muito grande nessa região, que poderia se transformar em doença no futuro próximo”, recorda-se. Elba afirma que recorre ao centro não apenas em busca de cura física e espiritual. “Frei Luiz me dá proteção, equilíbrio e muita paz”, diz.
Outra chance
Em 1992, o agricultor paulista Ricardo Hildebrand, 52 anos, católico, descobriu que tinha dois tumores no cérebro. Atendido num hospital de Campinas (SP), apenas um tumor foi retirado. O outro estava localizado numa região considerada delicada. Abalado, Hildebrand recorreu a um centro para fazer uma cirurgia espiritual. “Era minha última chance. Tinha que dar certo e eu sentia que daria, apesar de não saber como”, conta. Após ter feito a operação, ele se submeteu a uma tomografia. “Levei o novo exame ao especialista e não lhe falei sobre a cirurgia. Ele analisou o resultado junto com outros colegas. No final, disse-me que o tumor tinha desaparecido e que eu estava curado. O médico não conseguia explicar o que aconteceu”, lembra-se.. O agricultor reconhece que é normal desconfiar da veracidade de sua história. “Só acredito porque aconteceu comigo.”
enviado texto pela minha amiga elisabete
(Sri Aurobindo)
ALÉM DO CORPO: O AVANÇO DA MEDICINA ESPIRITUAL
A medicina espiritual desperta cada vez mais interesse. Eventos científicos discutem o tema e os centros espíritas que oferecem
tratamento estão lotados
Nesta semana, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – uma das mais importantes da América Latina – será sede de um encontro que, anos atrás, dificilmente ocorreria em suas instalações. No sábado 31, médicos, estudantes e outros profissionais da saúde estarão reunidos em um dos auditórios da instituição para participar do 1º Simpósio de Medicina e Espiritualidade, organizado pela Associação Médico-Espírita de São Paulo. O objetivo do encontro é fazer uma revisão da literatura científica sobre o tema e confeccionar uma proposta de inclusão da disciplina “medicina e espiritualidade” no currículo das escolas médicas. A realização do evento dentro da USP é sintomática. Mostra que a comunidade científica começa a se abrir para o estudo dos fenômenos que envolvem a crença em um mundo espiritual e suas repercussões na saúde.
Outra evidência da crescente importância do tema será a realização, também na capital paulista, em junho, do IV Congresso Nacional da Associação Médico-Espírita do Brasil. O encontro reunirá 2,5 mil profissionais brasileiros e do Exterior. O evento trará cientistas de instituições estrangeiras respeitadas, como o médico Harold Koenig, diretor do Centro para o Estudo da Religião/Espiritualidade e Saúde da Universidade de Duke (EUA). Boa parte dos especialistas estrangeiros não segue o espiritismo, doutrina que conta com mais de dois milhões de adeptos no Brasil. Ela é baseada na crença da existência e imortalidade de espíritos, na sua capacidade de influenciar a vida e a saúde dos habitantes na Terra e na possibilidade de comunicação com eles.
Mágoas – A realização dos eventos é apenas uma mostra do crescimento da medicina espírita no Brasil.. Outra prova da sua força é o aumento do número de associações médico-espíritas. Em 1995, existiam nove entidades. Hoje, são 30. Essas entidades reúnem profissionais que praticam a medicina convencional, mas usam sua crença para tentar melhorar a saúde do paciente que quiser receber esse atendimento. De acordo com eles, o organismo pode ser influenciado por espíritos que partiram da Terra – chamados de desencarnados – ou por pensamentos das próprias pessoas. “Indivíduos que guardam mágoas, por exemplo, sofrem alterações químicas que podem levar ao aparecimento de doenças ou ao seu agravamento”, diz Kátia Marabuco, oncologista da Universidade Federal do Piauí. “Nós, espíritas, também acreditamos que as pessoas negativas podem atrair espíritos desencarnados que contribuem para o surgimento de desequilíbrios físicos e mentais”, explica. A tática dos profissionais que seguem a doutrina é adotar medidas preconizadas pelo espiritismo para reverter esses quadros. Uma delas é fazer a aplicação de passes (imposição de mãos para energização e transferência de bons fluidos). Foi dessa forma que a paisagista paulistana Celeste Nardi, 62 anos, se tratou de depressão e outros problemas. Há quatro anos, frequenta uma clínica onde recebe atendimento psicológico e espiritual. Hoje, Celeste está bem. Para ajudar outros pacientes, ela aprendeu a aplicar o passe. “Quem passou por uma situação semelhante transmite uma energia de cura para quem necessita”, diz.
Médium Waldemar Coelh
Essas práticas também fazem parte do tratamento aplicado nos hospitais espíritas existentes no País. Hoje, há 100 instituições do gênero.. São entidades que oferecem atendimento espiritual gratuito. A maioria delas é destinada à assistência psiquiátrica. Nesses locais, o doente é submetido ao tratamento tradicional – o que inclui remédios e terapia psicológica – e, se desejar, cuida do espírito. Uma dessas instituições é a Fundação Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, em Guarulhos (SP). Na instituição moram cerca de 700 portadores de deficiências mentais e outros 500 são atendidos no ambulatório. A maior parte nasceu com paralisia cerebral.
Tese – O psiquiatra Frederico Leão é um dos médicos da fundação. Surpreso diante da evolução de doentes que combinavam o atendimento espiritual e o convencional, ele está fazendo uma tese de mestrado sobre o assunto, que será defendida na USP. “Vi casos em que, quando os doentes se submetiam ao tratamento médico e espiritual, tinham uma evolução boa”, conta. Um dos casos é o do paciente Lúcio (nome fictício), 30 anos, que nasceu com paralisia cerebral.. Ele não se expressa direito e se locomove numa cadeira de rodas. Há cinco anos, passou a ficar inquieto e manchas escuras apareceram em sua pele. “Os médicos fizeram de tudo e nada adiantou”, lembra-se Márcia Lopes, psicóloga da instituição. Continuaram com os remédios, mas também aplicaram o passe. Os sintomas desapareceram.
Lúcio tem paralisia cerebral e controlou crises
Outra instituição é o Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro, de Curitiba. Lá, os médicos também adotam uma prática da doutrina que ajudaria no tratamento. São as sessões de “desobsessão”, reuniões nas quais médiuns (pessoas por meio das quais os espíritos se manifestariam) serviriam como instrumento para que espíritos que estão atormentando o doente se comunicassem e fossem convencidos a deixá-lo em paz.. “Quando isso acontece, o paciente fica mais calmo e seu estado clínico melhora”, garante o psicólogo Mário Sérgio Silveira, da instituição. O Hospital Espírita André Luiz, de Belo Horizonte, também usa o tratamento de “desobsessão”. “Em casos difíceis de esquizofrenia, por exemplo, fazemos essa recomendação”, afirma Roberto Lúcio de Souza, psiquiatra e diretor da instituição. Em nenhum desses locais, no entanto, deixa-se a terapia convencional de lado. “O tratamento espírita é complementar e não alternativo. Quem passa pelo atendimento, para qualquer doença, não pode deixar de tomar os remédios”, alerta Marlene Nobre, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil.
Celeste foi tratada com passes e hoje os aplica
Além dos hospitais, outros lugares bastante procurados para tratamento espiritual são os centros espíritas. Uma das maiores referências é o Lar de Frei Luiz, no Rio de Janeiro. A instituição conta com 800 médiuns e recebe cerca de quatro mil visitantes em cada um dos dias de atendimento (quarta-feira e domingo). Há 12 anos, essa média era de 800 pessoas. Todos buscam curas físicas, espirituais ou algum consolo. Há salas de cura, de “desobsessão” e de passes. Uma das histórias mais incríveis relacionadas ao centro foi a do compositor Tom Jobim (1927-1994). Quando se submetia a tratamentos convencionais para tratar um câncer de bexiga, Tom esteve duas vezes no Frei Luiz. Na véspera de viajar para Nova York, em 1994, quando morreu de parada cardíaca no Hospital Mount Sinai, o músico conversou com Ronaldo Gazolla, já falecido, na época presidente do centro. Tom estava na dúvida se viajava e quis saber a opinião de Gazolla. O médico desconversou, não queria influenciar o maestro, embora soubesse que os espíritos já o consideravam curado. “Mas se fosse com você?”, insistiu Tom. “Se fosse eu, não iria”, recomendou Gazolla. Não se sabe o que teria acontecido ao compositor se ele tivesse ouvido o conselho, mas com certeza não teria morrido na mesa de cirurgia. Ana Lontra Jobim, viúva do músico, fala do assunto com reserva. “Quando esteve lá, ele saiu mais aliviado”, conta. A farmacêutica Helena Gazolla, viúva de Ronaldo Gazolla, que assumiu a presidência da instituição, explica que, se ocorreram curas, são consequência do merecimento dos doentes. “A pessoa se cura por meio de sua fé. Os médiuns são apenas um canal de energia para ajudar na recuperação de cada um”, diz..
Um dos atendimentos mais importantes e incomuns em centros espíritas, oferecido pelo Lar de Frei Luiz, são as sessões de materialização, nas quais os espíritos poderiam ser vistos. A matéria-prima que daria forma física ao espírito é chamada de ectoplasma (substância que, de acordo com o espiritismo, seria liberada pelos médiuns para possibilitar a materialização das almas). Nessas reuniões, ocorrem também cirurgias espirituais, feitas por espíritos desencarnados que usariam o corpo do médium.
Cirurgia – Em Leme, no interior de São Paulo, há outro centro famoso pelas cirurgias. É a instituição comandada pelo médium Waldemar Coelho, 65 anos, que realiza essas operações há quatro décadas. “Curamos o corpo quando o problema é material e o espírito quando o problema é um carma”, garante. Dois espíritos se manifestariam por meio de Waldemar – um chinês e um médico austríaco. Seriam eles que, sem nenhum corte ou sangue, operariam as pessoas de câncer, diabete e dor nas costas, entre outros males. Cerca de 300 pessoas são atendidas por semana. A fila de espera é de um mês. O procedimento é feito num quarto reservado, na presença do médium e de seus ajudantes.
Na verdade, a cirurgia espiritual não é consenso entre os espíritas. Muitos acreditam que a prática dá margem ao charlatanismo e não deveria ser realizada. De qualquer forma, o fenômeno da medicina espírita intriga a ciência e tem suscitado a realização de estudos. Um deles foi feito no Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Hospital das Clínicas de São Paulo, vinculado à Faculdade de Medicina da USP. Os cientistas acompanharam o trabalho de um famoso cirurgião espiritual de Goiás em seis pacientes. Eles verificaram que, embora não tivesse sido dada anestesia, praticamente não houve queixa de dor. Também não havia assepsia, mas nenhum doente teve infecção no período observado (quatro dias). “Houve intervenção na região afetada, mas não podemos garantir que funcionou”, observa o psiquiatra Alexander Almeida, coordenador do núcleo. Outro médico que também faz pesquisas é o psiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira, presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo. “Há evidências suficientes para que a ciência se interesse pelo assunto. Na minha clínica, observo que quem recebe atendimento médico e espiritual toma menos remédios e adere melhor ao tratamento em relação aos que só passam pela consulta”, afirma.
Santuário Espiritual Ramatís, Rua Carlos Krempel 70, Jardim Bosque, Leme - SP. CEP: 13610-000. Telefone: (19) 572-1100
Pesquisa – Oliveira é um dos cientistas que defendem o aprofundamento das investigações sobre a medicina e a espiritualidade, até para que seja possível encontrar a resposta para os casos bem-sucedidos desse casamento. A idéia é estudar não só os efeitos das práticas espíritas, mas o poder da oração e da fé, por exemplo. Essa proposta já é seguida por instituições estrangeiras. Alguns cientistas chegaram a conclusões interessantes. “A religiosidade fortalece o sistema de defesa dos pacientes”, disse a ISTOÉ Harold Koenig, da Universidade de Duke. Porém, nem sempre os tratamentos que unem medicina e religiosidade, inclusive o espiritismo, têm final feliz. Por isso, muitos cientistas vêem com reservas essa relação. O psiquiatra Richard Sloan, da Universidade de Columbia (EUA), é radical. “Os estudos feitos até agora são fracos. Não mostram evidências de que a espiritualidade pode ajudar no tratamento”, disse a ISTOÉ. Para o infectologista Caio Rosenthal, de São Paulo, não cabe ao médico entrar nessa área. “Ele deve se ater àquilo que é comprovado pela ciência”, defende. Já o Conselho Federal de Medicina não critica os médicos que estimulam a prática religiosa a seus pacientes. “Mas somos contra as pessoas que praticam a medicina sem ser médicos, como as que realizam as cirurgias espirituais”, avisa Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior, primeiro secretário do CFM.
Na verdade, a cirurgia espiritual não é consenso entre os espíritas. Muitos acreditam que a prática dá margem ao charlatanismo e não deveria ser realizada. De qualquer forma, o fenômeno da medicina espírita intriga a ciência e tem suscitado a realização de estudos. Um deles foi feito no Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Hospital das Clínicas de São Paulo, vinculado à Faculdade de Medicina da USP. Os cientistas acompanharam o trabalho de um famoso cirurgião espiritual de Goiás em seis pacientes. Eles verificaram que, embora não tivesse sido dada anestesia, praticamente não houve queixa de dor. Também não havia assepsia, mas nenhum doente teve infecção no período observado (quatro dias). “Houve intervenção na região afetada, mas não podemos garantir que funcionou”, observa o psiquiatra Alexander Almeida, coordenador do núcleo. Outro médico que também faz pesquisas é o psiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira, presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo. “Há evidências suficientes para que a ciência se interesse pelo assunto. Na minha clínica, observo que quem recebe atendimento médico e espiritual toma menos remédios e adere melhor ao tratamento em relação aos que só passam pela consulta”, afirma.
Pesquisa – Oliveira é um dos cientistas que defendem o aprofundamento das investigações sobre a medicina e a espiritualidade, até para que seja possível encontrar a resposta para os casos bem-sucedidos desse casamento. A idéia é estudar não só os efeitos das práticas espíritas, mas o poder da oração e da fé, por exemplo. Essa proposta já é seguida por instituições estrangeiras. Alguns cientistas chegaram a conclusões interessantes. “A religiosidade fortalece o sistema de defesa dos pacientes”, disse a ISTOÉ Harold Koenig, da Universidade de Duke. Porém, nem sempre os tratamentos que unem medicina e religiosidade, inclusive o espiritismo, têm final feliz. Por isso, muitos cientistas vêem com reservas essa relação. O psiquiatra Richard Sloan, da Universidade de Columbia (EUA), é radical. “Os estudos feitos até agora são fracos. Não mostram evidências de que a espiritualidade pode ajudar no tratamento”, disse a ISTOÉ. Para o infectologista Caio Rosenthal, de São Paulo, não cabe ao médico entrar nessa área. “Ele deve se ater àquilo que é comprovado pela ciência”, defende. Já o Conselho Federal de Medicina não critica os médicos que estimulam a prática religiosa a seus pacientes. “Mas somos contra as pessoas que praticam a medicina sem ser médicos, como as que realizam as cirurgias espirituais”, avisa Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior, primeiro secretário do CFM.
Celina Côrtes, Juliane Zaché e Lena Castellón (e Lia Bock)
A partir da Revista IstoÉ (Edição: 1756 | 28.Mai.03). Leia no original
Imagem: revista IstoÉ
Confiança na cirurgia
Há cinco anos, a católica Maria de Lourdes Bueno da Silva, 60 anos, moradora de Leme (interior paulista), descobriu um câncer de mama. Muito assustada com a doença, ela resolveu tratar não só do corpo como também do espírito. Foi por isso que fez uma cirurgia espiritual logo após a operação para a retirada do nódulo. “Cuidar de mim de uma forma completa me fez muito bem”, lembra. Concluída a operação no
centro espírita de Waldemar Coelho, Maria de Lourdes se sentiu fortalecida. “O médium me disse que fosse embora tranquila, pois estava curada”, comenta. Dias depois, ela se submeteu a outra intervenção, desta vez tradicional, para retirar tecidos da região afetada e, assim, garantir que o câncer não reaparecesse. Maria de Lourdes assegura que naquele momento já estava mais segura. “O apoio do meu médico e da minha família para que eu fizesse a cirurgia espiritual foi fundamental”, completa.
Belo progresso
A treinadora do Flamengo e deputada estadual Georgette Vidor (PP), 45 anos, ficou paraplégica após um acidente de ônibus em maio de 1997. Dois anos depois, decidiu dar mais atenção à sua espiritualidade. “Comecei a receber passes. Não achava que aquilo iria me tirar da cadeira de rodas. Queria me tornar uma pessoa melhor”, explica. Mesmo com toda a adrenalina de treinadora, ela dava um jeito de não faltar às sessões. Mas, depois que começou a campanha para deputada, em 2002, não deu mais. “Sinto uma falta danada”, comenta, lembrando-se com carinho dos círculos em que as pessoas — muitas delas em cadeiras de roda, como ela — se davam as mãos. Embora lamente o acidente até hoje, admite que conseguiu o objetivo de se aprimorar. “Meus amigos até me dizem que eu era muito carrancuda e fiquei mais bonita”, festeja.
Esperança renovada
Há nove anos, a feirante Conceição (nome fictício), 39 anos, descobriu que era soropositiva. Desde então, toma os remédios anti-Aids e há quatro anos frequenta uma clínica que oferece apoio psicológico e espiritual. Ela recebe passes e reza. Recentemente, Conceição precisou de mais ajuda. Em 2001, engravidou. Ela não sabia que o bebê corria o risco de ser contaminado e deveria se submeter a um tratamento médico rigoroso para diminuir essa possibilidade. Quando a criança nasceu, exames mostraram que o
bebê poderia ser portador do HIV porque apresentava anticorpos contra o vírus.“Só não fiz uma loucura porque me apeguei ao atendimento espírita”, conta. Na semana passada, ela teve uma
boa notícia. Os médicos disseram que seu filho, de quase dois anos, está livre do vírus. Ele tinha no organismo apenas os anticorpos, passados pela mãe.
Equilíbrio e proteção
Desde 1995, Elba Ramalho, 51 anos, é frequentadora assídua
do centro espírita Lar de Frei Luiz, no Rio. A cantora já fez diversos tratamentos. Numa ocasião, sentiu pontadas estranhas na região do fígado. Elba foi operada em uma sessão de materialização – em que um espírito se materializa, segundo a doutrina espírita. No Frei Luiz, o principal médico a realizar esses trabalhos é o espírito do doutor Frederick, um alemão nazista que viria do além para limpar seu carma. “Ele abriu minha barriga inteira com seu dedo. Jorrava sangue. Disse que eu tinha uma carga muito grande nessa região, que poderia se transformar em doença no futuro próximo”, recorda-se. Elba afirma que recorre ao centro não apenas em busca de cura física e espiritual. “Frei Luiz me dá proteção, equilíbrio e muita paz”, diz.
Outra chance
Em 1992, o agricultor paulista Ricardo Hildebrand, 52 anos, católico, descobriu que tinha dois tumores no cérebro. Atendido num hospital de Campinas (SP), apenas um tumor foi retirado. O outro estava localizado numa região considerada delicada. Abalado, Hildebrand recorreu a um centro para fazer uma cirurgia espiritual. “Era minha última chance. Tinha que dar certo e eu sentia que daria, apesar de não saber como”, conta. Após ter feito a operação, ele se submeteu a uma tomografia. “Levei o novo exame ao especialista e não lhe falei sobre a cirurgia. Ele analisou o resultado junto com outros colegas. No final, disse-me que o tumor tinha desaparecido e que eu estava curado. O médico não conseguia explicar o que aconteceu”, lembra-se.. O agricultor reconhece que é normal desconfiar da veracidade de sua história. “Só acredito porque aconteceu comigo.”
enviado texto pela minha amiga elisabete
A alegria dos outros
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Em espírito
EM ESPÍRITO
Não deixes que pensamentos sombrios tomem conta de ti.
Não te alimentes de pessimismo.
Quantos acabam perdendo a identidade, no labirinto de seus medos?
Coloca-te nas mãos de Deus e confia.
Quem se recusa a viver por receio da morte aniquila-se por antecipação.
Sofres de uma doença incurável? Quem to disse?! Para Deus, o impossível não existe.
Assim como células sadias se enfermam, células doentes podem se regenerar.
Tumores aparecem e desaparecem em teu corpo, sem que percebas, todos os dias.
Árvores de tronco carcomido resistem por séculos...
Espécies animais consideradas extintas de repente ressurgem.
Movimenta as tuas forças mentais em teu benefício.
Em espírito, sobrepõe-te ao corpo, e terás vida longa.
Livro: Dias Melhores
Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo
Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.
Aos poucos e sempre.
Estudar e conhecer.
Agir e transformar.
Repassando pedido de oração enviado pela minha amiga Elisabete
Repassando....
Bete
REPASSANDO A PEDIDO.....A ORAÇÃO TRANSFORMARSE-Á EM LUZ PARA TODOS....NÃO CUSTA NADA AUXILIAR-MOS ATRAVÉS DAS PRECES....POR ISSO ENVIEI A CADA UM DE VOCES SABENDO QUE POSSO CONATAR COM SUAS COLABORAÇÕES NESTE SENTIDO....MUITO OBRIGADA E QUE DEUS PROTEJA A TODOS COM MUITA LUA, PAZ E HARMONIA....BJOS MIL EM SEUS CORAÇÕES.....PRIMAVERA
Olá queridos amigos de ideal espírita, divulguem a mensagem que segue logo abaixo para suas mocidades, ESDE, reuniões publicas e privadas etc, um pedido dos amigos espirituais para todos nós, recebida ontem numa sessão mediúnica no CEERJ.Jesus está no comando e junto Bezerra de Menezesliderando uma caravana de espíritos para conter essa onda de violência no Rio de Janeiro e como CRISTÃOS temos que confiar sempre...Abraços fraternos.Edgard.
Divulguem para suas mocidades, ESDE, reuniões publicas e privadas etc
Adriana Pimentel
Amigos,estou aqui hoje pra "repassar" um pedido dos amigos espirituais para todos nós.Hoje, estive na sessão mediúnica mensal que é realizada no CEERJ em prol dos trabalhos de COMEERJ e ENEFE. Nela recebemos comunicações de 2 espíritos nos convocando a ajudar o Plano Espiritual nesse momento difícil pelo qual o Rio de Janeiro está passando.O primeiro espírito não se identificou mas veio nos tranquilizar afirmando que Jesus está no comando, sempre, e que pra essa situação de violência que o Rio enfrenta, Bezerra de Menezes foi convocado pra liderar uma caravana de espíritos. No momento da reunião, por volta das 20:30h, o espírito informou que Bezerra estava no local de comando do tráfico trabalhando pra modificar a ambiência e os pensamentos equivocados desses irmãos. Além disso, ele nos informou que tudo isso é temporário e será resolvido no menor tempo possível. Que muitos espíritos estão trabalhando em todos os pontos de incidentes, junto aos irmãos violentos mas também junto a toda população do Rio. Ele frisou que isso é temporário, que Jesus está no comando e que Bezerra está liderando pessoalmente a Caravana.Logo após, veio o espírito José Grosso, que trouxe uma mensagem bem rápida dizendo que todos nós somos convocados a participar desse momento com nossas preces, que devemos orar pelo Governador do Rio e os homens que estão liderando as operações no plano espiritual, bem como orar pelos irmãos que estão nesse momento equivocados. Mas do que isso pediu que trabalhássemos junto aos nossos conhecidos pra diminuir qualquer pensamento negativo e ajudar assim a manter o ambiente propício para o trabalho das Caravanas Espirituais. Ele frisou que a tarefa de todos nós é transformar o pensamento em torno dessa questão, dando um tom de esperança e fazendo preces por todos os envolvidos.Infelizmente eu não soube usar as palavras inspiradas de nossos irmãos... mas não podia ir dormir hoje sem dividir com vocês essa tarefa de altíssima importância.Lembremos que o pensamento é matéria... e que se nos unirmos em pensamentos positivos e equilibrados estaremos munindo a Caravana Espiritual de instrumentos pra trabalharem em prol da resolução dessa questão.Um grande beijoSô.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
SOMOS AINDA QUASE CRISTÃOS E ESPIRITAS?
SOMOS AINDA QUASE CRISTÃOS E ESPIRITAS? SERÁ
É verdade.
Nesse período que a humanidade comemora
o aniversario de nascimento
de Jesus Cristo.
Vamos dar um presente ao aniversariante?
Vamos nos converter ao evangelho de Jesus Cristo?
E você poderá responder.
Eu sou cristão.
Eu sou espirita.
Eu sou seguidor de Jesus Cristo
E nesse período.
Você e sua família mal espera receber algum dinheiro extra.
E sai em disparada para comprar bens materiais desnecessários?
Diz os ensinamentos crísticos:
conhece-se o verdeiro cristão
pela sua transformação moral.
Diz a doutrina dos espiritas:
conhece-se o verdadeiro espirita
pela sua reforma intima.
Falar: eu sou cristão é fácil.
Falar: eu sou espirita é fácil.
Porém, você se converteu ao evangelho de Jesus Cristo?
Porém, você se converteu aos ensinamentos da doutrina dos espíritos?
Falar e não praticar.
É enganar a si mesmo e perda de tempo.
Aproveitemos esse período pré natal, que vive o orbe terrestre.
E meditemos nas mensagens de Jesus Cristo a toda a humanidade.
Aproveitemos esse período pré natal.
E estudemos os livros básicos da doutrina dos espíritos.
E apliquemos em nós, as mensagens crísticas.
E apliquemos em nós, os esclarecimentos espiritas.
E só assim, veremos que alimentar o corpo e o espirito
com alimentação saudável, depende exclusivamente de nós mesmos.
Optemos por essa alimentação saudável para o corpo e o espirito.
Optemos pela mensagem crística a todos nós.
Por que isso, somente depende de nós.
Muita luz e paz.
*
*
DIVULGAÇÃO
VOCÊ GOSTOU DESSE MENSAGEM? ENTÃO ENVIE, DISTRIBUA A TODOS POR E-MAIL,
PARA SUA FAMILIA, AMIGOS E COLEGA DE TRABALHO, LAZER.
*
VOCE SIMPATIZANTE, ESPIRITA OU NÃO.
*
VOCÊ GOSTOU?
DIVIDA ESSA ALEGRIA COM SEUS AMIGOS.
*
NÃO PERCA A OPORTUNIDADE QUE CHEGA AS SUAS MÃOS.
FAÇA TAMBÉM A SUA PARTE.
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COMPARTILHE,
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DIVULGUE.
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A MAIOR CARIDADE É A DIVULGAÇÃO
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Vamos dar um presente ao aniversariante?
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E você poderá responder.
Eu sou cristão.
Eu sou espirita.
Eu sou seguidor de Jesus Cristo
E nesse período.
Você e sua família mal espera receber algum dinheiro extra.
E sai em disparada para comprar bens materiais desnecessários?
Diz os ensinamentos crísticos:
conhece-se o verdeiro cristão
pela sua transformação moral.
Diz a doutrina dos espiritas:
conhece-se o verdadeiro espirita
pela sua reforma intima.
Falar: eu sou cristão é fácil.
Falar: eu sou espirita é fácil.
Porém, você se converteu ao evangelho de Jesus Cristo?
Porém, você se converteu aos ensinamentos da doutrina dos espíritos?
Falar e não praticar.
É enganar a si mesmo e perda de tempo.
Aproveitemos esse período pré natal, que vive o orbe terrestre.
E meditemos nas mensagens de Jesus Cristo a toda a humanidade.
Aproveitemos esse período pré natal.
E estudemos os livros básicos da doutrina dos espíritos.
E apliquemos em nós, as mensagens crísticas.
E apliquemos em nós, os esclarecimentos espiritas.
E só assim, veremos que alimentar o corpo e o espirito
com alimentação saudável, depende exclusivamente de nós mesmos.
Optemos por essa alimentação saudável para o corpo e o espirito.
Optemos pela mensagem crística a todos nós.
Por que isso, somente depende de nós.
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Consumo de álcool e a violência doméstica
Consumo de álcool e a violência doméstica
O álcool é uma droga! Asserção conhecida, sobre a qual inexiste qualquer dúvida! E como qualquer droga, produz terríveis efeitos e conseqüências sobre o homem.
Quando era garoto, vi a destruição de um tio, irmão de minha mãe, que, após passar pelo Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, para onde o levou a ingestão de álcool puro, desencarnou numa madrugada tempestuosa, junto a uma árvore de beira de rua, onde, possivelmente, buscara abrigo, ao pressentir a desencarnação próxima. E onde o encontrou, corpo já sem vida, minha avó.
Ao tempo em que exerci a Promotoria de Justiça na cidade de Mendes, ouvi falar de um homem, filho de Família abastada e poderosa, que habitava cidade próxima, que era considerado, quando sóbrio, uma "dama", de tão gentil e educado, e que se transformava numa "fera incontrolável", quando embriagado.
Conheci, pessoalmente, outros homens, que também assim se comportavam: muito educados, quando sóbrios, e verdadeiras feras, quando embriagados.
O primeiro efeito do álcool é o de soltar os freios inibitórios do "animal irracional" que habita no homem, antes de transformá-lo em "macaco" e em "porco".
Os efeitos terríveis do álcool sobre as pessoas são bem conhecidos. O grande equívoco, como no uso de qualquer droga, é o de se supor sua indispensabilidade para que se alcance o estado de euforia. Por isso, vinculado às festas e reuniões semelhantes. Mas não é, sequer, necessário. Mas a compreensão dessa verdade, como de tantas outras, está ligada à evolução. E, lamentavelmente para nós, o processo é lento!
Além disso, envolve a questão econômica, por enquanto insolúvel para nós, que ainda supomos que quanto mais dinheiro tivermos, mais felizes seremos, quando, na verdade, o homem que possua um automóvel não é mais feliz do que aquele que possua, apenas, o pão. E que ninguém será, realmente, feliz, se não tiver a consciência tranqüila e a fé no futuro! Por isso, estamos assistindo à derrocada da proibição, nas estradas, da venda de bebida alcoólica. Todavia, parodiando o filme de nossa juventude, dizemos que "os brutos também morrem", avançando que também sofrem, se renovam e se educam! Esta é a Lei!
E nos lembramos de José Gouveia, um vizinho nosso há muito tempo, que também desencarnou vítima do álcool! Mas que, antes, propiciou à sua Família, graças à bebida alcoólica, todas as circunstâncias para se considerar desgraçada!
Sóbrio, era trabalhador e gentil! Bastava beber um gole da "mardita", como ele mesmo dizia, para se transformar no algoz da própria Família. É interessante que, com relação às outras pessoas, não havia diferença: continuava trabalhador e gentil. Estou certo de que era por covardia mesmo. José Gouveia era um covarde, cujos freios inibitórios se soltavam com a bebida! Mas não totalmente. Só quando chegava em casa. Era um "deus nos acuda!" Por um nada, espancava a pobre da D. Filomena e os filhos. As Delegacias Policiais se repletam de casos desse teor, em que mulheres inocentes e indefesas, junto aos filhos, são espancadas e deformadas!
Temos visto muitos "josés gouveias" pela vida, que precisam do álcool, para se comportarem covardemente, na sociedade e em família. Mas temos visto, também, os doentes, que sofrem um processo de deterioração física e psíquica, antes de desencarnarem, nos hospitais ou nas sarjetas!
O álcool não é necessário para o surgimento da alegria! É nefasto para o homem, em quaisquer circunstâncias! Uma Sociedade educada não precisa de álcool para ser feliz!
Cura da Magoa
Cura da Mágoa
Interessante caso de uma jovem de apenas 13 anos, obsedada pela própria avó da atual encarnação e mãe em existência anterior, está descrito por Allan Kardec na Revista Espírita de janeiro de 1865 (edição Edicel, tradução de Júlio Abreu Filho).
A mágoa, no caso, está com o espírito obsessor, devido a situações vividas na existência imediatamente anterior e também no plano espiritual. Mas o relato está completo, suprimidos os detalhes desnecessários e incluídas as situações dramáticas de violência sofridas pela jovem; as manifestações do espírito obsessor e mesmo os diálogos mantidos pelo esclarecedor; estão também na exposição as causas da obsessão, os procedimentos para a cura e finalmente o êxito dos recursos espíritas para solução do caso.
Em todo o episódio, que emociona e evidencia com clareza a importância da prece e das reuniões de esclarecimento a desencarnados, fica patente a dinâmica do amor na recuperação psicológica dos que se deixam envolver pela mágoa e direcionam sua vontade para a fixação da vingança e do ódio.
O fato registrado pelo Codificador em sua Revue traz significativa contribuição ao tratamento de casos idênticos ou pelo menos semelhantes e que ocorrem com muita freqüência na atualidade, muitos deles atendidos por Centros Espíritas. São daqueles casos difíceis de serem atendidos, pois que o obsedado apresenta-se possuidor de força sobre-humana que requer mobilização de muitas pessoas para conter sua violência.
Normalmente esses casos geram muita comoção popular, trazem enorme sofrimento aos familiares e desafiam a capacidade de experimentados esclarecedores de reuniões mediúnicas, em sua capacidade de amar e atender esses espíritos em situação de superlativo sofrimento.
Para motivar o leitor na pesquisa e leitura imediata do texto completo (o Codificador ocupou quase 15 páginas para relatar o caso completo), transcrevemos trechos importantes para apreciação do leitor.
O texto recebeu o título de Nova cura de uma jovem obsedada de Marmande e inicia-se com correspondência recebida por Kardec do relato de cura considerado notável. E conforme há o avanço natural do texto, encontramos as observações lúcidas do Codificador.
Os textos que destacamos são os seguintes:
Os espíritos superiores que orientaram o atendimento afirmaram: “(...) Que os próprios pais tenham a certeza: a prece sincera é o único remédio que deve libertar a menina (...)”.
Kardec observa diante da dificuldade do espírito em aceitar auxílio: “(...) somente quando vencido o seu endurecimento pelo cansaço é que lhes fazem entrever um raio de esperança, como alívio às penas; é preciso que voluntariamente voltem os olhos para Deus. Mas os bons espíritos não os abandonam; esforçam-se para lhes inspirar bons pensamentos; espiam os menores sinais de progresso e, desde que vêem neles surgir o germe do arrependimento, provocam instruções que, esclarecendo-os, podem conduzi-los ao bem (...). Tal a razão pela qual a intervenção dos homens muitas vezes é requerida para a melhora e o alívio dos Espíritos sofredores, sobretudo nos casos de obsessão (...)”.
Em determinado diálogo, afirma o espírito obsessor comunicante: “O que mais me agrada é que me falais sem me injuriar, sem me repelir (...)”. E Kardec acrescenta: “Com efeito, a experiência prova que as palavras duras e malévolas são um meio impróprio para se desembaraçar dos maus Espíritos, elas os irritam, o que os levam a maior encarniçamento”.
Quase no final do belo e atualíssimo texto, uma instrução dirigida ao grupo encarnado e assinada por Vossos Guias, afirma: “(...) Trabalhai a moralização dos vossos irmãos encarnados e a dos Espíritos atrasados; não vos contenteis de pregar as consolações do Espiritismo; mostrai a sua grandeza e poder por vossos atos; é a melhor refutação que podereis opor aos adversários. As palavras voam e os atos fortificam e levantam (...)”.
Trata-se realmente de um caso notável. O belo texto incluído por Kardec em sua Revue merece acurado estudo de todos nós, espíritas, sejamos esclarecedores em reuniões mediúnicas ou não. Isto por uma simples razão: os argumentos vão direto aos sentimentos humanos que devem ser respeitados. E Kardec aproveita o exemplo para falar dos benefícios da prece e do intercâmbio com o plano espiritual.
E antes que nos magoemos por futilidades, tratemos também de comentar o assunto em nossas reuniões públicas, em palestras ou encontros, para que mais e mais pessoas livrem-se desse mal que tantos prejuízos causa: a mágoa. Por efeito dela, o exemplo trazido na Revue traduz bem quanto tempo perdemos na fixação de idéias desnecessárias.
Libertemo-nos, pois, da mágoa, curando-a em nós, pela prece. E ajudando nossos irmãos, sejam encarnados ou desencarnados, também com a prece e com a divulgação dessas notáveis instruções.
Matéria publicada originariamente na Revista Internacional de Espiritismo - março/2004.
Preciso de alguém/PENSAMENTOS/Meditação: compreenda o que lhe é dito
Preciso de alguém
Escrito por januario
Preciso de alguém...
Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência...E ainda que não compreenda, respeite meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odia-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossivel: a Amizade.
Que teime em ser leal, simples e juto, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa...Preciso de um Amigo que receba com gratidãoo meu auxilio, a minha mão estendida... Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que tambem seja companheiro nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo: "Nos ainda vamos rir muito disso tudo" e ria muito.
Não pude escolher os que me troxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo... E nessa busca empenho minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...
Charles Chaplin
PENSAMENTOS
Escrito por januario
Quem semeia um pensamento hoje,
colhe uma ação amanhã,
um habito depois de amanhã,
um carater mais tarde e,
finalmente, um destino; por isso
é preciso refletir sobre o que
se semeia hoje
e saber que o proprio destino
esta nas mãos de cada um:
hoje!
Meditação: compreenda o que lhe é dito
Escrito por januario
Acredite naquilo que sobra em sua mente após seus momentos de meditação. Nem tudo aparecerá com a clareza que muitos dizem ter recebido mensagens. Pra muitos, alias, para a grande maioria, as mensagens não vem rotuladas e assinadas, mas sobram em suas mentes como pensamentos que, muitas vezes, as pessoas acreditam ser delas mesmas. Na verdade, o são, porque se vieram até ela, foi porque ela os procurou e , dessa forma, tais pensamentos a ela pertencem. Então, é preciso acreditar em si, pois se tais pensamentos brotam na sua mente e voce próprio desacredita deles, jamais conseguira colocar-se a serviço de alguma coisa, sequer da sua propria vontade. Não espere que as mensagens se estampem na sua mente, como eu já disse, classificadas e assinadas. Acredite no que elas deixam em voce, e ponha em pratica.
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